Todo sonhador precisa ser realista.
Só não confunda manter os pés no chão com preguiça de sair do lugar.
Realista é quem perdeu o medo de sonhar por que vive o que acredita.
A realidade não precisa se o que todo mundo diz.
E hoje é como se houvesse um tutorial para a gente ser feliz eles dizem:
“Siga esses 10 passos”
Só que eles te levam para onde você nunca quis.
Ou “para ser realizado faça o que os gênios fizeram”
Mas quem disse que eles eram?
Ter uma história de sucesso não significa seguir uma que já foi escrita.
Esqueça o manual dos pessimistas porque eles dirão que você não tem visão só porque tem outro ponto de vista.
Nem todo talento cabe no diploma
Nem toda identidade cabe na carteira
Nem todo mundo é igual pelo contrário há quem busque seu sonho a qualquer preço mas há quem se venda por salário.
E quem tá errado?
Na minha opinião é só quem tiver fazendo algo que não quer porque disseram que era o certo.
E não é questão de ser mais esperto ou seguir quem está no topo dessas listas.
Seja realista troque a utopia de o que disseram que é vencer na vida por viver as suas conquistas.
E se o seu sonho não se enquadra nas tendências, tudo bem.
Diferencial, hoje em dias é não imitar ninguém.
Ouça este poema na voz do poeta Allan Dias Castro:
SOBRE O AUTOR:
Allan Dias Castro é poeta e tem a escrita como base para todos os seus projetos, de letras de música a programas de tv. Formado em Comunicação Social pela ESPM-RS, cursou Escrita Criativa na Escola de Escritores de Barcelona, na Espanha.
Gaúcho radicado no Rio de Janeiro, Allan lançou seu primeiro livro, O Zé-Ninguém, em 2014. Suas letras já foram musicadas por grandes nomes, como Roberto Menescal, e ele já declamou seus poemas ao lado de artistas como Oswaldo Montenegro e Marcos Suzano.
Desde 2016, integra o Reverb Poesia (@reverbpoesia), banda que viaja por todo o Brasil apresentando sua mistura de música e poesia falada. Com o Voz ao Verbo, projeto de vídeos com poemas autorais que deram origem a este livro, busca facilitar o acesso do público à poesia.
“Poeta é quem toma liberdades com a língua e o Allan Dias Castro faz isso com maestria. Sua poesia, sua prosa poética, seus epigramas e aforismos – e suas letras de musica – são exercícios de extrema liberdade. E entre o lírico, o satírico e o bem bolado, ele nos leva junto em cada voo.” Apresentação de Luis Fernando Verissimo para “O Zé-Ninguém”, livro lançado em 2014.
Você pode ler mais e conhecer o Allan Dias Castro: allandiascastro.com.br