Querido filho Francisco,

Me recordo de quando eu e a mamãe começamos a conversar sobre filhos. Sempre manifestei o desejo de ter um filho chamado Francisco, influenciado por duas personalidades históricas: Francisco de Assis e Francisco Cândido Xavier.

Nosso acordo dizia que, quando tivéssemos filhos, mamãe teria a palavra final sobre a escolha do nome se fosse menina e eu escolheria o nome do nosso menino. Na prática não era bem assim, não havia imposição e era mais uma brincadeira entre nós.

Sua irmã Maria iria completar 4 anos quando eu e a mamãe começamos a conversar sobre a possibilidade de ter um segundo filho.

Quando descobrimos que a mamãe ficou grávida, tive a certeza de que seria um menino.

Com o decorrer da gestação, chegamos a pensar em lhe dar o nome de Antônio. Seria uma homenagem para os seus avós, pois ambos tem este nome.

E ficamos entre Antonio e Francisco. Logo após o ultrassom para descobrir o sexo, saímos eufóricos do médico e, no corredor da clínica, resolvi gravar um vídeo da sua irmã contando a notícia para seus avós. Ao final do vídeo perguntei para a sua irmã como você iria se chamar, dando as duas alternativas, e foi ela que escolheu o seu nome:

Recado para o Vovô e para a Vovó: “É um menino e vai se chamar…”

E agora tenho um Francisco para chamar de meu.

Foto: Juliana Frug

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