Pode ser no meio de uma brincadeira, no meio do almoço ou jantar, no café da manhã quando você acabou de acordar. Afinal, quem disse que precisa de hora marcada ou motivo especial?

Então, com uma voz séria, falo baixinho ao seu ouvido: posso te contar um segredo? Rapidamente, um sorriso tímido aparece no seu rosto seguido de um “sim”.

Então, aqui, eis o segredo: “Eu sempre quis ter um Francisco para chamar de meu! Você sabia? Você sabia que eu te amo?”

“Eu sei, você diz isso várias vezes”, você responde rapidamente, às vezes, franzindo a sobrancelha com aquele semblante: “de novo pai?”.

Pois é meu Chico, ainda vou dizer isso muitas vezes.

Hoje, você faz cinco anos e, como seu pai, ao nos encontrarmos nesta vida, me reencontro comigo ainda criança e, a cada abraço que te dou, eu também me abraço. Ao acolher você, também me acolho.

E sabe, Francisco, amanhã, quando formos brincar ou talvez logo depois que você acordar, eu vou dizer, como sempre faço, repetidamente:

“Eu sempre quis ter um Francisco para chamar de meu! Você sabia? Você sabia que eu te amo?”

Parabéns meu Francisco! Eu sempre quis ter você como filho.

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